sexta-feira, julho 11, 2008

...

Ontem em conversa com uma colega, aliás, com uma amiga, chegávamos à conclusão que em busca de um futuro confortável, de riqueza e status as pessoas são ambiciosas, querem atinjir o topo e trabalham de sol a sol mas sem sequer ver o sol!
Os anos passam, ganham muito dinheiro e finalmente chegam aquele patamar tão ansiado, pelo qual dispenderam tanto esforço, tantas horas fechados entre quatro paredes, envergando fatos cinzentos por cima da plera amarelecida pelas lâmpadas fluorescentes.
No entanto, olham à volta e o que têm? Alguns uma família que mal vêem, filhos que mal conhecem, amigos já nem vê-los, só os lêm pelo msn e muito pouco. E o resto? As melhores coisas da vida? A pele queimada pelo sol, refrescada pelo mar, a cerveja ao final da tarde a ver o põr-do-sol, o passeio no paredão, os filmes num dia de Inverno, as brincadeiras com as crianças, todos os dias uma praia diferente, os castelos na areia, as festas, os amigos, enfim, a verdadeira riqueza de uma vida que de repente se desmorona e acaba quando menos se espera. E o que se levou dela? Nada!
Por isso é imperioso que se divirtam, que possam viver a vida descontraidamente, com as pessoas de quem mais se gosta, viver até ao último minuto como se o mundo termina-se daqui a pouco. Ah...e amar, amar muito, o que quer que seja, com intensidade!

4 comentários:

Casemiro dos Plásticos disse...

De facto é verdade, sim senhora.
há que viver, trabalhar e outras coisas mais mas com moderação pois a vida é curta...
beijo

desculpeqqc disse...

“Os nossos maiores problemas não estão nos obstáculos do caminho, mas na escolha da direcção errada...”

Merchi disse...

... obrigado pela visita

Professor disse...

Há que trocar o êxito pela felicidade! Graças a Deus que nunca exigi sucesso aos meus filhos, sempre lhes disse que a felicidade era mais importante. E querem saber que são todos felizes! Um padeiro, um cozinheiro, uma administrativa, um vendedor, uma licenciada em Teologia e uma licenciada em Solicitadoria. Eu e a minha metade também somos uns aposentados felizes.
Todos fazemos contas aos tostões que gastamos mas amamo-nos e isso é que é importante.